Educação
dos surdos no Brasil
Flipsnack
– referente à atividade 04, para fins avaliativos.
No
sistema educacional brasileiro, ultimamente tem se falado e atuado muito quando
se refere a democracia do ensino, tem sido abordados
não só no âmbito da educação, mas também no que se refere à abordagem
clínico-terapêutica sobre os indivíduos que não possuem ou possuem pouca
audição e à temática sociocultural que envolve a surdez, mais tem enfrentado bastante dificuldades para
formalizar uma relação definida que é a de promover escola de qualidade para
todos.
E
quando se discute o funcionamento linguístico na surdez, a construção das
diferentes ideias relacionadas à percepção da sociedade ou do mundo se torna
muito mais complicado, pois cada um tem seu conceito e muitas vezes até
apontando a melhor solução para uma comunicação compreensiva.
No entanto a realidade em que
vivemos é muito mais complexa do que imaginamos, pois a maioria de surdos e
mudos no Brasil vem e estão acostumados, a um relacionamento sem interação, já
que seus familiares, amigos, escola e sociedade, é um público ouvinte sem
retorno. No que se
refere à questão anatômica e fisiológica do corpo humano tem-se que o sistema
auditivo não estabelece relação nenhuma com a “falta de fala” no indivíduo
surdo. Tanto isto é verdade que existem muitos surdos que conseguem falar
oralmente, a problemática envolve uma questão ainda mais precoce: a aquisição
de linguagem, segundo algum conhecedor do assunto, no caso de uma criança que
ainda não tenha completado dois anos de idade e seja diagnosticada como surda,
a possibilidade do desenvolvimento normal da linguagem diminui drasticamente,
isto ocorre em decorrência da ausência do feedback auditivo (ou retorno
auditivo), fundamental no processo de aquisição de linguagem na criança onde,
através da audição, ela escuta as demais pessoas falando e, desta forma, também
adquire linguagem.
Diferente do que propõe leis e projetos que
foca a interação linguística, propondo o reconhecimento da língua de sinais. No
entanto, a língua de sinais é muito abrangente já que influencia na identidade,
na cultura e não somente na experiência linguísticas que esses indivíduos possam
vir a ter.
Vejo
que a cultura surda é bastante enfraquecida, pois nas escolas de nosso país,
desenvolver e trabalhar essa questão estão muito diversificados, não tendo um
projeto fixo para essa inclusão, colocando na dúvida os próprios deficientes,
que veem tantos meios de opção como comunicação total, bilinguismo, a língua de
sinais, português sinalizado e até mesmo a língua oral.
Mas, na verdade não se sentem amparados por
nenhum desses métodos, pois são meios que podem ser adquiridos com a
implantação de fonoaudiólogos e educadores capacitados junto à escola inclusiva
qualificada, diminuindo assim os vestígios de indiferença e anormalidade sem
discriminação, já que muitas dessas escolas não estão preparadas para receber
nem um cadeirante até mesmo para uma visita escolar, pois falta a principal
acessibilidade, a rampa.
Mas mim alegra saber que já foi um grande
avanço considerando há alguns anos atrás, onde a comunidade surda era excluída
sem a menor chance de desenvolvimento cognitivo e interativo, sendo privada de
uma qualidade de vida favorável. Pois de acordo com o sistema educacional
brasileiro, libras ou ensino da língua brasileira de sinais devem ser
garantidos nos cursos de formação de educação especial, de fonoaudiologia e de
magistério.
É necessária, uma real manutenção das escolas
bilíngues para que ocorra uma verdadeira inclusão na sociedade e um
entendimento concreto dos familiares, acredito que é na escola bilíngue que se
asseguram as condições necessárias a uma educação digna para esse público.
A educação especial tem regras e rumos
parecidos à educação comum, em geral, onde ambas se buscam, responsabilidades,
critérios para atingir e trazer benefícios à aprendizagem para todos os
cidadãos.
Referências: